Segundo a concepção católica, ao contrário, da concepção calvinista, Deus concede a graça da predestinação a alguns indivíduos, junto com a graça santificante do batismo, sem violar o seu livre-arbítrio. Não existe a condenação definitiva para o inferno, como querem os calvinistas - não há, portanto, a chamada dupla predestinação. Existem duas principais correntes sobre a predestinação para a glória, no catolicismo, o tomismo e o molinismo. Segundo o tomismo, Deus elege alguns indivíduos, e concede-lhes todas as graças para que perseverem, sem usar a antevisão de seus méritos, o que implicaria em perda do caráter unilateral da graça. Para os molinistas, Deus usando a sua visão sobre a perseverança futura dos indivíduos, elege aqueles que serão fiéis até o fim. No calvinismo, o individuo eleito está impossibilitado de perder a graça, porque Deus, por um decreto eterno, impede este mesmo sujeito de pecar ou de pecar gravemente. Os eleitos, para o calvinismo, não perdem a graça jamais. Quem perde não estava verdadeiramente eleito. No catolicismo, Deus revela aos predestinados a sua glória, no calvinismo não há conhecimento da eleição, exceto alguns sinais externos. Nem todas as pessoas são eleitas para a glória, no catolicismo, mas as pessoas não eleitas podem também encontrar a salvação, se perseverarem na graça ou se, uma vez pecadoras, arrependerem-se de suas culpas e confessarem seus pecados, desejando não mais pecar. Deus pode mudar a situação e o destino de qualquer individuo. Basta para tal, a fé na mensagem revelada por Cristo. Ninguém pode considera-se eleito antes do juízo, nem condenado, só Ele tem essa autoridade , devemos ter a certeza moral sobre a justeza dos nossos atos. Para os calvinistas, com o pecado original, o homem perdeu a graça de Deus e a vontade livre e racional, só podendo fazer o bem, pela ação de Deus nele. Segundo o catolicismo , os homens perderam apenas a graça e não a vontade livre e razão; o conhecimento sobrenatural ficou vedado, não o natural
Para os calvinistas, o homem só é capaz de entender e fazer o bem e evitar o mal, antes da graça redentora de Cristo, através da ação de Deus, feita pela chamada "graça comum não-redentora". Os católicos afirmam que o homem pode fazer boas obras, antes da vinda de Cristo, se for obediente à lei moral natural e à lei de Deus, pois ele não perdeu a razão, nem a vontade livre. Apenas não pode agradar plenamente a Deus, pois depende da graça santificante do batismo. Os que morreram antes de Cristo, sem pecados pessoais, ainda com a marca do peacdo original, aguardavam no Limbo dos Patriarcas, a redenção do pecado operada com a morte e ressurreição de Cristo, para alcancarem a glória eterna. Eles não estavam no inferno, mas ainda não podiam ingressar na beatitude celeste
Por que Cristo pediria para os homens "não pecarem mais", se a predestinação já os impediria de pecar ?Por que dizer que a fé cura os nossos pecados e os nossos sofrimentos, se a fé não é necessária para quem já está eleito?Por que celebrar pactos de vontade livre, com Adão, Noé, Abraão se os homens não possuem vontade livre?Por que enviar Jesus e criar o batismo, se os eleitos já foram, desde antes da fundação do mundo, salvos ?
Ninguém será salvo sem a graça, mas a aceitação da graça é livre e não imposta !É preciso crer, ser batizado e não mais pecar para ser salvo, disse Jesus e os apóstolos a todos os cristãos !
Nem todos os protestantes aceitam a predestinação só os presbiterianos! Cristo falava para não ser entendido, Cristo era um dissimulador ! Nem todos os protestantes aceitam a predestinação só os presbiterianos! Moisés estava morto no pecado e viu Deus ?Elias foi arrebatado morto no pecado ?Enoc foi transladado morto ?Deus convidou homens sem capacidade de crer, de raciocionar e de decidir para fazer um teatrinho ?Chamou Abraão para ver a sua fé de mentirinha ?
Livre-arbítrio e responsabilidade
Não se deve confundir a repetição de padrões de escolha do indivíduo em seu cotidiano, fruto necessário dos constrangimentos do meio social, com a negação do livre-arbítrio. Mesmo que se retire esse individuo do seu meio cultural e social, ele repetirá seus padrões de escolha, porque condicionado em seus afazeres profissionais e privados. Não se trata aqui, da crítica ao conceito, como faz Kelsen, de um ponto de vista filosófico, mas da tentativa de negar a liberdade de escolha individual, com base em investigações empíricas afetas a contextos culturais e cognitivos específicos.A doutrina do livre-arbítrio tem como fundamento a idéia de que o homem possui liberdade para eleger valores e comportar-se em conformidade com eles. A idéia de uma ordem moral a ser respeitada por cada um de nós, por inclinação natural, não entra em choque com o livre-arbítrio, porque a lei moral não tem caráter determinístico.Através do livre arbítrio, o homem escolhe entre o bem e o mal e também hierarquiza internamente o bem conforme a conjuntura.Além disso, a existência de necessidades orgânicas não nega o livre-arbítrio, pois as respostas humanas são variadas e o livre-arbítrio, acima de tudo, significa consciência da dignidade do homem, como ser livre, para tomar essa liberdade sob preceitos éticos, que implicam em respeito para consigo mesmo e para com os demais. Há liberdade para organizar a lei positiva com base no direito natural, porque o próprio direito natural permite essa variação de condutas juridicamente admitidas pelas sociedades humanas.O homem não está submetido a uma conduta específica, mesmo que essa conduta seja rigorosamente favorável a ele . O bem da liberdade é tão elevado que merece ser exercido com respeito à dignidade que ele representa. Assim pensa Kant e de modo diferente o cristianismo, ao afirmar que o homem é livre para reconhecer sua origem transcendente que é Deus. Tão elevada é criatura humana, que Deus a fez livre para que fosse assim identificado e louvado como autor dessa
PROF EVERTON JOBIN
Para os calvinistas, o homem só é capaz de entender e fazer o bem e evitar o mal, antes da graça redentora de Cristo, através da ação de Deus, feita pela chamada "graça comum não-redentora". Os católicos afirmam que o homem pode fazer boas obras, antes da vinda de Cristo, se for obediente à lei moral natural e à lei de Deus, pois ele não perdeu a razão, nem a vontade livre. Apenas não pode agradar plenamente a Deus, pois depende da graça santificante do batismo. Os que morreram antes de Cristo, sem pecados pessoais, ainda com a marca do peacdo original, aguardavam no Limbo dos Patriarcas, a redenção do pecado operada com a morte e ressurreição de Cristo, para alcancarem a glória eterna. Eles não estavam no inferno, mas ainda não podiam ingressar na beatitude celeste
Por que Cristo pediria para os homens "não pecarem mais", se a predestinação já os impediria de pecar ?Por que dizer que a fé cura os nossos pecados e os nossos sofrimentos, se a fé não é necessária para quem já está eleito?Por que celebrar pactos de vontade livre, com Adão, Noé, Abraão se os homens não possuem vontade livre?Por que enviar Jesus e criar o batismo, se os eleitos já foram, desde antes da fundação do mundo, salvos ?
Ninguém será salvo sem a graça, mas a aceitação da graça é livre e não imposta !É preciso crer, ser batizado e não mais pecar para ser salvo, disse Jesus e os apóstolos a todos os cristãos !
Nem todos os protestantes aceitam a predestinação só os presbiterianos! Cristo falava para não ser entendido, Cristo era um dissimulador ! Nem todos os protestantes aceitam a predestinação só os presbiterianos! Moisés estava morto no pecado e viu Deus ?Elias foi arrebatado morto no pecado ?Enoc foi transladado morto ?Deus convidou homens sem capacidade de crer, de raciocionar e de decidir para fazer um teatrinho ?Chamou Abraão para ver a sua fé de mentirinha ?
Livre-arbítrio e responsabilidade
Não se deve confundir a repetição de padrões de escolha do indivíduo em seu cotidiano, fruto necessário dos constrangimentos do meio social, com a negação do livre-arbítrio. Mesmo que se retire esse individuo do seu meio cultural e social, ele repetirá seus padrões de escolha, porque condicionado em seus afazeres profissionais e privados. Não se trata aqui, da crítica ao conceito, como faz Kelsen, de um ponto de vista filosófico, mas da tentativa de negar a liberdade de escolha individual, com base em investigações empíricas afetas a contextos culturais e cognitivos específicos.A doutrina do livre-arbítrio tem como fundamento a idéia de que o homem possui liberdade para eleger valores e comportar-se em conformidade com eles. A idéia de uma ordem moral a ser respeitada por cada um de nós, por inclinação natural, não entra em choque com o livre-arbítrio, porque a lei moral não tem caráter determinístico.Através do livre arbítrio, o homem escolhe entre o bem e o mal e também hierarquiza internamente o bem conforme a conjuntura.Além disso, a existência de necessidades orgânicas não nega o livre-arbítrio, pois as respostas humanas são variadas e o livre-arbítrio, acima de tudo, significa consciência da dignidade do homem, como ser livre, para tomar essa liberdade sob preceitos éticos, que implicam em respeito para consigo mesmo e para com os demais. Há liberdade para organizar a lei positiva com base no direito natural, porque o próprio direito natural permite essa variação de condutas juridicamente admitidas pelas sociedades humanas.O homem não está submetido a uma conduta específica, mesmo que essa conduta seja rigorosamente favorável a ele . O bem da liberdade é tão elevado que merece ser exercido com respeito à dignidade que ele representa. Assim pensa Kant e de modo diferente o cristianismo, ao afirmar que o homem é livre para reconhecer sua origem transcendente que é Deus. Tão elevada é criatura humana, que Deus a fez livre para que fosse assim identificado e louvado como autor dessa
PROF EVERTON JOBIN
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