Embora tendo feito uma Aliança com Yahweh o povo inúmeras vezes pratica traições, afastando-se do projeto de yahweh. Torna-se idólatra, adorando Baal. Os profetas vão conclamar o povo a transformar seus corações de pedra em corações de carne.
Para legitimar a experiência, Paulo entende a Igreja em continuidade com a experiência do povo de Israel. No entanto, também apresenta uma descontinuidade, já que sublinha a novidade: Sermos em Cristo “Novas Criaturas” e por meio dele inseridas no Novo Povo de Deus. Esta imagem Povo de Deus, estabelece uma continuidade com o povo de Israel, que através do Antigo Testamento se considerava Povo de Deus. O Êxodo explica que não podendo suportar o sofrimento daquele povo escravizado no Egito, Moises é convocado para libertar seu povo da escravidão. Esta experiência de passagem da escravidão para a libertação é a experiência fundante da fé deste povo. Com efeito em São Paulo, a passagem da escravidão para a libertação é passagem da lei, do pecado e da morte, que tornava possível a vida cristã, para o viver em Cristo. Pela ressurreição de Jesus Cristo, é que ficamos assim, livres da lei, do pecado e da morte. A comunidade cristã e o Povo de Deus da Nova Aliança no qual se entra não pela lei ou pelo rito masculino da circuncisão mas pela Fé em Jesus Ressuscitado e pelo Batismo. O centro da vida deste povo é a Eucaristia. A Igreja é apresentada por Paulo como a verdadeira herdeira de Israel, o povo da nova aliança.
O Vaticano II vê na koinonía dos batizados o novo Povo de Deus que peregrina com toda a humanidade, à imagem do antigo Povo de Deus. O destino do Povo de Deus não é diferente do destino de toda a humanidade, pois Deus quer salvar a todos e Jesus trouxe a salvação para todos. Na perspectiva de João XXIII - "uma Igreja dos pobres para ser a Igreja de todos", Medellín conclama todos os batizados a ser uma Igreja pobre, para dar testemunho de uma Igreja solidária, samaritana, com a situação e a causa dos pobres, que é um mundo justo e solidário para todos. "A pobreza da Igreja deve ser sinal e compromisso de solidariedade com os que sofrem" (Med 14,7). Não esquecer que o mensageiro também é mensagem; que a instituição eclesial, em sua organização e estruturas, também é mensagem. Ser Igreja dos pobres para ser a Igreja de todos, convidando os incluídos a comprometer-se com a inclusão dos excluídos. A missão, enquanto testemunho de Jesus que sendo rico se fez pobre para nos enriquecer com sua pobreza, passa pela vivência e testemunho de uma Igreja pobre, expressão da força e horizonte de credibilidade do Evangelho.
Na Bíblia, a formação do povo e a consciência de sua personalidade coletiva estão vinculadas ao descobrimento de Deus e à progressiva experiência de sua salvação. Javé forma o povo nos patriarcas (Gen. 12, 1-2; 17,4-8), o liberta da opressão e o escolhe como seu povo (Ex. 19, 3-8; Dt. 7,6) e conclui com uma aliança de graça (Ex 19-24); Dt. 5). Daí surge o dom e o imperativo de ser um povo santo (Ex 19,6). A Igreja atual tem consciência de ser povo de Deus no mundo; ou seja, uma organização de homens que pertencem a Deus, porém que está nesse mundo. Por isso, o Concílio define a Igreja como ‘novo Israel que vai avançando neste mundo, que entra na história humana’ (L.G. 9). “O que se afirma é de importância capital porque o aspecto transcendente que deve elevar a Igreja até Deus somente poderá realizá-lo e vivê-lo estando no mundo dos homens e peregrinando na história dos homens”. A Igreja, está no mundo para significar e realizar o amor libertador de Deus, manifestado em Cristo Por isso, ele sente a preferência pelos pobres (L.G. 8). Ter consciência de ser povo de Deus no mundo, leva à necessidade de estar no mais real do mundo, isto é, a realidade das maiorias oprimidas pela fome, pela miséria, pelas guerras, pela ignorância, por estruturas desumanas. Medellín tem apontado esta trágica realidade do pecado, relacionando suas duas dimensões: ‘a falta de solidariedade que leva no plano individual e social, a cometer verdadeiros pecados, cuja cristalização aparece evidente nas estruturas injustas’... E quando se tenta resumir em uma frase em que consiste o pecado fundamental de nosso tempo para nosso continente, não duvida em afirmar que essa miséria, como fato coletivo, é uma injustiça que clama aos céus" .
Para legitimar a experiência, Paulo entende a Igreja em continuidade com a experiência do povo de Israel. No entanto, também apresenta uma descontinuidade, já que sublinha a novidade: Sermos em Cristo “Novas Criaturas” e por meio dele inseridas no Novo Povo de Deus. Esta imagem Povo de Deus, estabelece uma continuidade com o povo de Israel, que através do Antigo Testamento se considerava Povo de Deus. O Êxodo explica que não podendo suportar o sofrimento daquele povo escravizado no Egito, Moises é convocado para libertar seu povo da escravidão. Esta experiência de passagem da escravidão para a libertação é a experiência fundante da fé deste povo. Com efeito em São Paulo, a passagem da escravidão para a libertação é passagem da lei, do pecado e da morte, que tornava possível a vida cristã, para o viver em Cristo. Pela ressurreição de Jesus Cristo, é que ficamos assim, livres da lei, do pecado e da morte. A comunidade cristã e o Povo de Deus da Nova Aliança no qual se entra não pela lei ou pelo rito masculino da circuncisão mas pela Fé em Jesus Ressuscitado e pelo Batismo. O centro da vida deste povo é a Eucaristia. A Igreja é apresentada por Paulo como a verdadeira herdeira de Israel, o povo da nova aliança.
O Vaticano II vê na koinonía dos batizados o novo Povo de Deus que peregrina com toda a humanidade, à imagem do antigo Povo de Deus. O destino do Povo de Deus não é diferente do destino de toda a humanidade, pois Deus quer salvar a todos e Jesus trouxe a salvação para todos. Na perspectiva de João XXIII - "uma Igreja dos pobres para ser a Igreja de todos", Medellín conclama todos os batizados a ser uma Igreja pobre, para dar testemunho de uma Igreja solidária, samaritana, com a situação e a causa dos pobres, que é um mundo justo e solidário para todos. "A pobreza da Igreja deve ser sinal e compromisso de solidariedade com os que sofrem" (Med 14,7). Não esquecer que o mensageiro também é mensagem; que a instituição eclesial, em sua organização e estruturas, também é mensagem. Ser Igreja dos pobres para ser a Igreja de todos, convidando os incluídos a comprometer-se com a inclusão dos excluídos. A missão, enquanto testemunho de Jesus que sendo rico se fez pobre para nos enriquecer com sua pobreza, passa pela vivência e testemunho de uma Igreja pobre, expressão da força e horizonte de credibilidade do Evangelho.
Na Bíblia, a formação do povo e a consciência de sua personalidade coletiva estão vinculadas ao descobrimento de Deus e à progressiva experiência de sua salvação. Javé forma o povo nos patriarcas (Gen. 12, 1-2; 17,4-8), o liberta da opressão e o escolhe como seu povo (Ex. 19, 3-8; Dt. 7,6) e conclui com uma aliança de graça (Ex 19-24); Dt. 5). Daí surge o dom e o imperativo de ser um povo santo (Ex 19,6). A Igreja atual tem consciência de ser povo de Deus no mundo; ou seja, uma organização de homens que pertencem a Deus, porém que está nesse mundo. Por isso, o Concílio define a Igreja como ‘novo Israel que vai avançando neste mundo, que entra na história humana’ (L.G. 9). “O que se afirma é de importância capital porque o aspecto transcendente que deve elevar a Igreja até Deus somente poderá realizá-lo e vivê-lo estando no mundo dos homens e peregrinando na história dos homens”. A Igreja, está no mundo para significar e realizar o amor libertador de Deus, manifestado em Cristo Por isso, ele sente a preferência pelos pobres (L.G. 8). Ter consciência de ser povo de Deus no mundo, leva à necessidade de estar no mais real do mundo, isto é, a realidade das maiorias oprimidas pela fome, pela miséria, pelas guerras, pela ignorância, por estruturas desumanas. Medellín tem apontado esta trágica realidade do pecado, relacionando suas duas dimensões: ‘a falta de solidariedade que leva no plano individual e social, a cometer verdadeiros pecados, cuja cristalização aparece evidente nas estruturas injustas’... E quando se tenta resumir em uma frase em que consiste o pecado fundamental de nosso tempo para nosso continente, não duvida em afirmar que essa miséria, como fato coletivo, é uma injustiça que clama aos céus" .
(Prova de Eclesio - Marcia Calmon)
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